18 de janeiro de 2022

O Brasil exportou 1,2 milhão de toneladas de frutas no valor de US$ 1,06 bilhão em 2021, segundo a associação nacional de frutas Abrafrutas. Este foi um aumento de 18 por cento em volume e 20 por cento em valor em relação ao ano anterior.

Romper a barreira de US$ 1 bilhão era uma meta de longa data da Abrafrutas, que disse que a conquista se deve em grande parte à valorização do dólar e do euro em relação ao real, tornando o mercado internacional mais atraente.

A associação disse que o aumento da demanda por frutas e legumes durante a pandemia, juntamente com colheitas abundantes em algumas das maiores safras de exportação do país, também impulsionaram as exportações.

A manga foi a fruta mais exportada em 2021, com embarques que totalizaram cerca de 272.500 toneladas, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. O maior aumento foi nas maçãs, que subiram 79% em valor e 58% em volume, para 99.000 toneladas.

As uvas de mesa também tiveram um bom desempenho, crescendo 55% em volume e 43% em valor. Os embarques de mamão, limão e melão também aumentaram.

“Estamos muito felizes e empolgados com os resultados. O Brasil é um grande produtor de frutas e mais do que isso, nossas frutas são de altíssima qualidade e extremamente saborosas, por isso estamos conquistando cada vez mais o paladar dos consumidores internacionais”, afirma Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas.

“Desde 2014, quando a nossa associação foi criada, o setor está mais organizado, os produtores puderam aproveitar melhor as oportunidades que surgiram.

“Além disso, a parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), por meio do projeto Frutas do Brasil, impulsionou a promoção de nossas frutas no mercado internacional.”

Ele destacou o importante papel socioeconômico e ambiental desempenhado pelo setor de frutas, que gera cerca de 5,5 milhões de empregos diretos.

Nos últimos anos, a Abrafrutas intensificou os esforços para abrir novos mercados de exportação, mais recentemente anunciando a abertura do mercado chileno para o limão Taiti brasileiro.

Fonte: Revista Fruitnet